Beja: Ministro das Obras Públicas visita domingo obras do aeroporto a concluir até final de 2008
Quase oito meses após o arranque das obras, estão quase concluídas as terraplanagens e já começou a construção da placa de estacionamento do aeroporto de Beja, que deverá estar operacional até final de 2008.
As obras da infra-estrutura aeronáutica alentejana, num investimento total de 33,1 milhões de euros para transportar passageiros e carga, além da manutenção de aeronaves, serão visitadas domingo pelo ministro, Mário Lino, e secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos.
Adjudicada a 26 de Janeiro deste ano e lançada a primeira pedra no dia seguinte pelo primeiro-ministro José Sócrates, a primeira empreitada arrancou no terreno, em Abril, com as terraplanagens.
Orçada em 10 milhões de euros, a primeira empreitada, prevista durar até Abril de 2008, inclui, além das terraplanagens quase concluídas, a construção da placa de estacionamento, já em execução, disse hoje à agência Lusa o presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Queiroz.
Segue-se a construção de áreas operacionais e das estradas de ligação às pistas da Base Aérea n/o 11, acrescentou o responsável, adiantando que a EDAB está a "apreciar" as propostas do concurso público para a execução da segunda empreitada.
As obras desta empreitada, orçadas em 10,1 milhões de euros, adiantou José Queiroz, vão arrancar no início de 2008 e incluem a construção dos terminais (um de passageiros e outro de carga) e dos edifícios (serviços, bombeiros, material de placa e portaria).
Ainda este ano será lançado o concurso para outra empreitada, que inclui a construção de uma estação de tratamento de águas residuais, num investimento de 850 mil euros.
Para "aliviar os inconvenientes" resultantes do aumento de tráfego na zona das obras, nomeadamente de pesados, disse o responsável, foram feitos vários alargamentos na Estrada Municipal 528-2, num valor de cerca de 59 mil euros.
José Queiroz referiu ainda que a EDAB está também a promover um concurso para escolher o consultor internacional que irá "ajudar" a empresa a "afinar o plano de negócios" e no contacto com operadores europeus de companhias de voos "charter" (ocasionais) e de "low cost" (regulares de baixo custo).
O turismo será a "vocação de lançamento" do aeroporto, que, segundo José Queiroz, deverá assumir-se como complementar aos de Lisboa e Faro e apostar, graças à sua estrutura simples e custos operacionais reduzidos, nos voos de passageiros de companhias "charter" e de "low cost".
A construção do aeroporto é financiada pelo Orçamento de Estado e por fundos comunitários, tendo já verbas contempladas no Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central de 2006 (15,9 milhões de euros), 2007 (15,1 milhões) e 2008 (2,1 milhões).
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