segunda-feira, 14 de abril de 2008

O fim das religiões?...


Está à porta o fim da religião!

Uma das acusações mais comuns que são feitas às religiões é que elas causam mais violência do que mesmo a paz...

Por essa óptica, o mundo seria um lugar melhor e mais seguro sem elas e as suas rixas. Certamente, há alguma verdade nisso pelo facto de que as divisões religiosas atravessam continentes e época.

Os constantes ataques à religião por parte de intelectuais, cientistas, e pesquisadores não param de crescer nestes últimos dias.

Recentemente, o cantou inglês Elton John disse que a religião transforma as pessoas em "roedores detestáveis".

A apresentadora de televisão Rosie O'Donnell, nos EUA, comparou o cristianismo com o islamismo radical. Livros e mais livros publicados por cientistas de renome internacional contra a religião estão ultimamente na moda, como os de Richard Dawkins, que já se tornou o homem mais conhecido por sua hostilidade à religião.


Surgem perguntas: Como será o fim da religião? O que devo fazer para não ser destruído com ela? Para compreendermos como será o fim da religião precisamos observar a história da cidade de Babilónia.

Naquela época, Deus direccionava nações poderosas para punir aos que desrespeitassem suas leis. Babilónia estava infestada por toda sorte de idolatria, mas numa noite, foi tomada pelos medos e persas conforme profetizado por Isaías 200 anos antes de Cristo.

O livro profético de Apocalipse capítulo 17: 5, diz: "E na sua testa estava escrito um nome, um mistério: 'Babilónia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra'". Esta meretriz está sentada sobre muitas águas. Simbolicamente, águas representam "povos e multidões, e nações, e línguas". No entanto, Babilónia, a Grande, tem um reino sobre os reis da terra (os governos políticos). No passado, comentaristas bíblicos achavam que esta Babilónia ou meretriz seria apenas uma religião, porém, à medida que a religião em geral foi se desmoralizando, esse conceito ficou para trás, ou seja, Babilónia representa todo o aglomerado mundial de religião.

Como será o fim? Da mesma forma como ocorreu com a cidade de Babilónia, conforme está escrito no capítulo 17 (versículos 15 a 17) de Apocalipse, que diz: "E os dez chifres e a fera, este odiarão a meretriz e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão completamente no fogo. Porque Deus pôs nos seus corações executarem o pensamento o seu intento..."

Há muito simbolismo no livro Apocalipse. Esta fera não poderia representar um animal literal de sete cabeças e dez chifres. O profeta Daniel quando teve visões proféticas de animais, estes simbolizaram governos políticos. Mas esta fera que Deus usará para destruir a religião representa uma instituição de destaque que governa precariamente nestes últimos dias, a Organização das Nações Unidas (ONU).

Muitos não acreditam que os governos, algum dia, destruirão a religião, pelo fato de serem apoiados por ela, tanto politicamente como em sentido espiritual. Porém, como predisse a profecia bíblica, isso irá acontecer porque é o próprio Deus que incutirá em seus corações mentais (dos governos políticos) o seu pensamento. Pelo andar da carruagem, este facto está às portas.

A Bíblia prevê para este tempo o inicio de grande tribulação em toda a terra habitada como nunca ocorreu nem jamais irá ocorrer outra igual, mas será por um curto período de tempo. (Mateus 24: 2, 22). Nestes dias finais a religião está reescrevendo sua história com muito sangue. O mapa da intolerância se expande de modo atemorizante por todos os continentes. Não é de se admirar que pesquisadores relatem que os conflitos no Oriente Médio são de origem religiosa e alertam a comunidade internacional que poderão se alastrar pelo mundo inteiro.

A média publicou recentemente que os feriados religiosos se tornaram mais profanos e violentos do que os seculares, como o Carnaval. A ideia de que a religião reconduzia o homem a Deus se desmanchou como fumaça no ar. Jesus disse que a árvore que não produz fruto excelente só presta para um objectivo: ser cortada e lançada no fogo. Portanto, em breve, Babilónia, a Grande, como diz a profecia bíblica, será queimada completamente.

O que fazer diante deste dilema? Pense que não há alternativa para escapar da destruição. Talvez já tenha observado que o próprio Cristo, apesar de ser uma figura religiosa, expôs a hipocrisia dos líderes religiosos e de suas religiões, de modo, que, o que está errado em si, não é à religião, mas a religião falsa. Para encontrar a religião que Deus aprova, poderá observar que os seus membros são neutros quanto à política e ao militarismo e, sobretudo, têm profundo respeito pela Bíblia e amor entre si, sem contar que pregam o Reino de Deus como o único meio de devolver a paz a terra. (Isaías 2: 2 -4).

Se sua religião não demonstrar tais características, procure a acatar urgentemente o aviso de Deus: "Saí dela povo meu, se não quiserdes ser participantes de suas pragas (a destruição), pois os pecados dela (da religião falsa) se acumularam até o céu e Deus se lembrou de seus actos injustos". (Apocalipse 18: 4). Em seguida, fuja imediatamente para a religião que demonstra ter as referidas qualidades. Se agir assim, quem sabe, sobreviverá ao Armagedão, a Guerra do Grande Dia de Deus, para viver para sempre em felicidade na terra. (Salmo 36: 9 - 11)

Sebastião Ramos - jornalista especializado (O Povo - Brasil)

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