Timor-Leste: Ramos-Horta comunicou ao Governo e a "Lula" da Silva que ia convocar eleições antecipadas
José Ramos-Horta pretendia convocar eleições legislativas e presidenciais antecipadas e comunicou essa intenção ao Governo timorense e ao Presidente "Lula" da Silva na sua viagem ao Brasil, disseram hoje à Lusa fontes diplomáticas.
José Ramos-Horta pretendia convocar eleições legislativas e presidenciais antecipadas e comunicou essa intenção ao Governo timorense e ao Presidente "Lula" da Silva na sua viagem ao Brasil, disseram hoje à Lusa fontes diplomáticas.
O Presidente da República de Timor-Leste pretendia convocar eleições antecipadas, quer houvesse ou não acordo político entre os partidos da Aliança para Maioria Parlamentar (AMP), actualmente no poder, e a Fretilin, partido vencedor das legislativas de 2007 e maior partido da oposição.
Isso mesmo foi transmitido por José Ramos-Horta ao primeiro-ministro, Xanana Gusmão, antes da recente visita oficial do chefe de Estado timorense ao Vaticano e ao Brasil, e também ao presidente "Lula" da Silva.
Fontes diplomáticas brasileiras confirmaram à Lusa que o próprio José Ramos-Horta comentou ao seu homólogo brasileiro, "Lula" da Silva, que tinha planeado convocar eleições antecipadas para 2009.
"Essa conversa foi mantida em Brasília e estavam algumas pessoas presentes, incluindo o embaixador do Brasil em Timor-Leste", disse a fonte diplomática, que solicitou o anonimato.
José Ramos-Horta foi ferido a tiro segunda-feira, num ataque à sua residência em Díli em que foi morto o major Alfredo Reinado.
O presidente timorense encontra-se hospitalizado em Darwin, norte da Austrália.
Pouco depois do ataque contra a residência do presidente timorense, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, escapou ileso a uma emboscada quando se dirigia da sua residência em Balíbar para Díli.
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