Pão
Ministro da Agricultura diz que não há razão para o preço aumentar em 50%
O ministro da Agricultura afirmou hoje, em Coimbra, que não há qualquer razão para o preço do pão aumentar em 50 por cento, como afirmam os industriais, pois isso seria um «aumento especulativo»
«Não há nenhuma razão para que isso venha a acontecer e se for isso haverá um aumento especulativo. Nós iremos acompanhar essa actuação especulativa» , sublinhou, justificando a sua posição com o facto de o valor do cereal «só contar no preço do pão em cinco por cento».
Jaime Silva realçou que não se pode fazer uma transposição directa para o preço do pão dos valores atingidos no preço dos cereais no mercado americano.
«Ontem [ terça-feira] bateu-se um recorde do preço dos cereais em Nova Iorque e, simultaneamente, bateu-se o recorde da cotação dólar-euro. Basicamente, em termos de preço no mercado não houve oscilação» , porque o «preço em dólar não é o mesmo que o preço em euro», afirmou.
No entendimento de Jaime Silva, é preciso «ser muito claro em relação ao que se passa com o preço dos cereais», porque «os preços do mercado mundial são puramente especulativos».
Para o ministro «não há qualquer problema de aprovisionamento da Europa em relação aos cereais, porque a comunidade tem uma produção excedentária em 16 milhões de toneladas» e a União Europeia tomou medidas para criar mais disponibilidade, ao proibir os subsídios à exportação, ao liberalizar as importações e ao permitir a semeadura em terrenos de pousio sem perda de ajudas.
«Em Portugal também há o aumento da superfície semeada. Não é o aumento que desejaríamos porque achamos que o preço de mercado finalmente remunera os custos dos factores de produção. Remunera o produtor que sem ajudas deixaria de fazer cereais e agora tem o mercado a dizer-lhe que pode fazer cereais. É bom que a gente veja o lado positivo» , observou.
Segundo o ministro, mesmo que os preços no mercado mundial subam isso não quer dizer que se reflictam no preço do pão no dia seguinte, pois o que se está agora a comprar são cereais que só passados meses é que serão usados na panificação e, por isso, só nessa altura é que o pão poderá aumentar.
«Faz sentido que a prazo os consumidores percebam que as matérias-primas da agricultura têm de ser remuneradas de acordo com o custo em produzi-las. É natural que ao fim de vários anos em que não houve aumento nenhum comece a haver aumentos. Não me falem que nos mercados de futuro há um aumento de 50 por cento e que amanhã têm de aumentar em 50 por cento. Isso claramente não há razão nenhuma para que venha a acontecer» , afirmou.
Jaime Silva manifestou-se convicto de que «o mercado irá funcionar» em resultado das medidas adoptadas pela União Europeia para fazer face as esses preços especulativos do mercado internacional.
NOTA:
Ministro da Agricultura diz que não há razão para o preço aumentar em 50%
O ministro da Agricultura afirmou hoje, em Coimbra, que não há qualquer razão para o preço do pão aumentar em 50 por cento, como afirmam os industriais, pois isso seria um «aumento especulativo»
«Não há nenhuma razão para que isso venha a acontecer e se for isso haverá um aumento especulativo. Nós iremos acompanhar essa actuação especulativa» , sublinhou, justificando a sua posição com o facto de o valor do cereal «só contar no preço do pão em cinco por cento».
Jaime Silva realçou que não se pode fazer uma transposição directa para o preço do pão dos valores atingidos no preço dos cereais no mercado americano.
«Ontem [ terça-feira] bateu-se um recorde do preço dos cereais em Nova Iorque e, simultaneamente, bateu-se o recorde da cotação dólar-euro. Basicamente, em termos de preço no mercado não houve oscilação» , porque o «preço em dólar não é o mesmo que o preço em euro», afirmou.
No entendimento de Jaime Silva, é preciso «ser muito claro em relação ao que se passa com o preço dos cereais», porque «os preços do mercado mundial são puramente especulativos».
Para o ministro «não há qualquer problema de aprovisionamento da Europa em relação aos cereais, porque a comunidade tem uma produção excedentária em 16 milhões de toneladas» e a União Europeia tomou medidas para criar mais disponibilidade, ao proibir os subsídios à exportação, ao liberalizar as importações e ao permitir a semeadura em terrenos de pousio sem perda de ajudas.
«Em Portugal também há o aumento da superfície semeada. Não é o aumento que desejaríamos porque achamos que o preço de mercado finalmente remunera os custos dos factores de produção. Remunera o produtor que sem ajudas deixaria de fazer cereais e agora tem o mercado a dizer-lhe que pode fazer cereais. É bom que a gente veja o lado positivo» , observou.
Segundo o ministro, mesmo que os preços no mercado mundial subam isso não quer dizer que se reflictam no preço do pão no dia seguinte, pois o que se está agora a comprar são cereais que só passados meses é que serão usados na panificação e, por isso, só nessa altura é que o pão poderá aumentar.
«Faz sentido que a prazo os consumidores percebam que as matérias-primas da agricultura têm de ser remuneradas de acordo com o custo em produzi-las. É natural que ao fim de vários anos em que não houve aumento nenhum comece a haver aumentos. Não me falem que nos mercados de futuro há um aumento de 50 por cento e que amanhã têm de aumentar em 50 por cento. Isso claramente não há razão nenhuma para que venha a acontecer» , afirmou.
Jaime Silva manifestou-se convicto de que «o mercado irá funcionar» em resultado das medidas adoptadas pela União Europeia para fazer face as esses preços especulativos do mercado internacional.
NOTA:
a pergunta vai para os SENHORES (des)Governantes desta “freguesia plantada-à-beira-rio”… atão é k na temos tanto campo inculto (cheio de mato…) no qual se poderia produzir cereais!??
Oh não! Se for mentira, digam!
É melhor estar a pagar os preços dos estrangeiros e irem subir impostos…?
Quando é que compreendem que o pão (BRADA AOS CÉUS!! Caramba!) é um bem essencial do povo que lhes paga TUDO!
Desde os velhos tempos que o pão “era aquilo que o povo comia…” agora como será??
Por favor, aumentem bens de luxo, mas o pão… NUNCA! NUNCA!!
Vão roubar para a estrada aos “ricos senhores” de carros de luxo, ao “pobão” NÃO! Jamais
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