PR: Tropas portuguesas estão no Líbano desde Outubro de 2006
As tropas portuguesas no Líbano, hoje visitadas pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, estão no país desde Outubro de 2006, integradas na missão das Nações Unidas (UNIFIL).
As tropas portuguesas no Líbano, hoje visitadas pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, estão no país desde Outubro de 2006, integradas na missão das Nações Unidas (UNIFIL).
Cavaco Silva, a caminho da Jordânia para uma visita oficial de dois dias, parou hoje de manhã em Beirute para uma visita surpresa de algumas horas ao contingente nacional estacionado em Shama.
Os 146 militares portugueses estão a ajudar na construção do Líbano, efectuando reparações e manutenção de itinerários, aeroportos e heliportos, trabalhos de escavação, aterros, nivelamento e compactação de terrenos e trabalhos de drenagem.
A missão também previa que os militares portugueses pudessem ser chamados a desempenhar outro tipo de tarefas, como a construção de acantonamentos, instalações e bases logísticas da UNIFIL, reabilitação de edifícios, montagem de estruturas pré-fabricadas ou o fornecimento e distribuição de energia eléctrica.
Inicialmente, a missão tinha uma duração de seis meses, mas a permanência das tropas portuguesas foi sendo prolongada.
O Líbano está mergulhado numa grave crise política e de segurança associada à partilha de poder entre a maioria e a oposição, considerada a mais grave desde o fim da guerra civil (1975-1990).
O país - de onde a Síria foi obrigada a retirar-se em Abril de 2005, após quase três décadas de presença militar - está sem chefe de Estado desde 24 de Novembro de 2007.
Quinta-feira, o líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, declarou "guerra aberta" a Israel, país que responsabilizou pelo assassínio do chefe militar do movimento Imad Mughnieh, ameaçando de possíveis represálias fora do território israelita.
A UNIFIL foi criada em Março de 1978 pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para confirmar a retirada das forças israelitas do sul do Líbano, restaurar a paz e apoiar o governo libanês a retomar a autoridade efectiva sobre a área.
No Verão de 2006, a UNIFIL viu reforçado o seu papel e os seus contingentes na sequência da guerra entre o Hezbollah e Israel, e foi depois disso que Portugal passou integrar a missão.
A verificação da cessação das hostilidades entre as milícias libanesas e Israel, o apoio às forças armadas libanesas no sul do Líbano e a garantia do acesso seguro de auxílio humanitário às populações forma algumas das tarefas de que a UNIFIL foi incumbida desde essa altura.
Foi-lhe sendo pedido que apoiasse o governo libanês a garantir a segurança das suas fronteiras e de outros pontos de entrada para impedir a passagem de armas ou outro material bélico para o Líbano.
Além de Portugal, países como a França, a China, a Alemanha, a Índia, a Itália, a Noruega e a Espanha também já mandaram contingentes militares para o Líbano
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