Chade: Envio de destacamento português mantém-se inalterado
A decisão de enviar um destacamento da Força Aérea, durante dois meses, para integrar a missão da União Europeia no Chade, não sofreu alteração, apesar da guerra civil naquele país africano, confirmou hoje à Lusa do ministério da Defesa.
«A questão, por agora, não se coloca», disse a fonte, sublinhando que a missão só partirá para o terreno em Março, altura em que a situação no terreno já deverá estar mais estabilizada.
O destacamento da Força Aérea será constituído por um «Hercules C-130», respectiva tripulação e trinta militares de apoio, para além de dois oficiais para o Estado-Maior da força.
Os custos da participação portuguesa na missão europeia no Chade ascendem a 2,2 milhões de euros.
Este destacamento irá integrar a missão humanitária da União Europeia de apoio aos refugiados do Darfur no Chade e República Centro Africana.
A força, comandada pela França, destina-se a proteger os refugiados do Darfur, conflito que já dura há quatro anos e provocou a morte de mais de 200 mil pessoas e 2,5 milhões de refugiados.
A missão da UE sofreu vários atrasos, devido à falta de oferta, pelos países participantes, do equipamento necessário para uma força, estimada em 4.300 membros.
A França já destacou 1.100 soldados para o Chade, uma antiga colónia francesa, devendo contribuir com metade dos soldados da força europeia.
A força da UE será complementar a um outro destacamento de 26 mil homens das Nações Unidas e da União Africana que actua na região do Darfur (Sudão).
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