Venezuela:
Chávez adverte Colômbia de que uma violação territorial será "motivo para guerra"!
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu hoje a Colômbia de que uma eventual incursão militar colombiana no seu país em busca de eventuais guerrilheiros das FARC será "motivo de guerra".
A advertência foi feita pelo chefe de Estado venezuelano após ter qualificado de "preocupante" e inédito o facto de as forças militares colombianas terem "felizmente" reconhecido que, "violando a soberania de um país vizinho", entraram no território do Equador para proceder à captura do "nº 2" das FARC, "Raúl Reys".
"O presidente Uribe que pense bem, não tente fazer isso aqui, porque uma invasão militar da Venezuela seria algo de extremamente grave e motivo para guerra. Não haverá qualquer desculpa", declarou Chávez durante uma reunião ministerial no palácio de governo, transmitida pela televisão estatal VTV.
O ministério da Defesa colombiano anunciou sábado que "Raúl Reys" e pelo menos 16 outros guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram mortos numa operação das forças armadas colombianas em território equatoriano.
Chávez assinalou que a morte de "Raúl Reys" confirma que a Colômbia escolheu o "caminho da guerra" para fazer face ao conflito interno e lamentou que "a oligarquia colombiana com rostos diabolicamente sorridentes" tenha anunciado e festejado o falecimento de "outros colombianos".
"Nós celebramos a vida e lutaremos sempre por ela", referiu Chavéz, referindo-se à morte do "número dois" da direcção das FARC e restantes combatentes.
O mandatário venezuelano acrescentou que a presumível "violação da soberania" do Equador pela Colômbia "terá de ser investigada à luz do direito internacional".
Chávez considerou ainda que a Colômbia "optou pelo caminho da guerra", obedecendo a eventuais ordens dos Estados Unidos e perguntou se o país vizinho "vai transformar-se num Israel da América Latina".
"Israel, que é outro instrumento do imperialismo, fez incursões no Líbano, faz incursões quase que diárias na Faixa de Gaza, mata, sequestra, bombardeia, destrói, e o mundo fica calado. Será que a Colômbia vai ser Israel da América Latina?"," questionou o presidente venezuelano
Chavéz recordou que a Venezuela e a Colômbia viveram uma crise diplomática em 2005 na sequência do "rapto" em Caracas do "chanceler das FARC", Rodrigo Granda, numa operação que "não incluiu bombardeamentos, mas que foi grave".
O governo colombiano negou hoje ter violado a soberania do Equador na operação militar que se saldou pela morte de "Raúl Reys" e outros combatentes das FARC.
"A Colômbia não violou a soberania do Equador, apenas agiu de acordo com o princípio de legítima defesa", declarou o ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano em comunicado distribuído em Bogotá, classificando "Raul Reys" como "um terrorista que tinha o hábito de cometer assassínios na Colômbia".
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu hoje a Colômbia de que uma eventual incursão militar colombiana no seu país em busca de eventuais guerrilheiros das FARC será "motivo de guerra".
A advertência foi feita pelo chefe de Estado venezuelano após ter qualificado de "preocupante" e inédito o facto de as forças militares colombianas terem "felizmente" reconhecido que, "violando a soberania de um país vizinho", entraram no território do Equador para proceder à captura do "nº 2" das FARC, "Raúl Reys".
"O presidente Uribe que pense bem, não tente fazer isso aqui, porque uma invasão militar da Venezuela seria algo de extremamente grave e motivo para guerra. Não haverá qualquer desculpa", declarou Chávez durante uma reunião ministerial no palácio de governo, transmitida pela televisão estatal VTV.
O ministério da Defesa colombiano anunciou sábado que "Raúl Reys" e pelo menos 16 outros guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram mortos numa operação das forças armadas colombianas em território equatoriano.
Chávez assinalou que a morte de "Raúl Reys" confirma que a Colômbia escolheu o "caminho da guerra" para fazer face ao conflito interno e lamentou que "a oligarquia colombiana com rostos diabolicamente sorridentes" tenha anunciado e festejado o falecimento de "outros colombianos".
"Nós celebramos a vida e lutaremos sempre por ela", referiu Chavéz, referindo-se à morte do "número dois" da direcção das FARC e restantes combatentes.
O mandatário venezuelano acrescentou que a presumível "violação da soberania" do Equador pela Colômbia "terá de ser investigada à luz do direito internacional".
Chávez considerou ainda que a Colômbia "optou pelo caminho da guerra", obedecendo a eventuais ordens dos Estados Unidos e perguntou se o país vizinho "vai transformar-se num Israel da América Latina".
"Israel, que é outro instrumento do imperialismo, fez incursões no Líbano, faz incursões quase que diárias na Faixa de Gaza, mata, sequestra, bombardeia, destrói, e o mundo fica calado. Será que a Colômbia vai ser Israel da América Latina?"," questionou o presidente venezuelano
Chavéz recordou que a Venezuela e a Colômbia viveram uma crise diplomática em 2005 na sequência do "rapto" em Caracas do "chanceler das FARC", Rodrigo Granda, numa operação que "não incluiu bombardeamentos, mas que foi grave".
O governo colombiano negou hoje ter violado a soberania do Equador na operação militar que se saldou pela morte de "Raúl Reys" e outros combatentes das FARC.
"A Colômbia não violou a soberania do Equador, apenas agiu de acordo com o princípio de legítima defesa", declarou o ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano em comunicado distribuído em Bogotá, classificando "Raul Reys" como "um terrorista que tinha o hábito de cometer assassínios na Colômbia".
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