quinta-feira, 17 de abril de 2008

BP lança portal


Banco de Portugal lançou portal que permite reclamações via internet e saber de contas de falecidos

O Banco de Portugal lançou hoje o portal do cliente bancário, que permite obter informações sobre contas de falecidos, apresentar reclamações contra bancos e saber o indispensável sobre serviços bancários.

Pedir a anulação da inibição do uso de cheques, consultar um dicionário de termos financeiros e aceder a formulários para reclamações são outras das funcionalidades que o Portal do Cliente Bancário permite.

Isto além de simuladores de operações financeiras, toda a informação sobre os direitos dos clientes bancários, as leis que regulam os produtos e serviços financeiros e respostas a perguntas frequentes.

"Um canal privilegiado de comunicação do Banco de Portugal com os clientes bancários", é como o banco central define o portal que hoje lançou e ao qual se acede através do endereço http://clientebancario.bportugal.pt.

O seu lançamento surge no contexto do reforço de competências de supervisão comportamental do BdP, depois da revisão da lei, em Janeiro, que lhe deu poderes acrescidos para assegurar o cumprimento, pelos bancos, das normas.

Ou seja, o BdP pode, por exemplo, estabelecer, e depois vigiar o cumprimentos, de regras imperativas sobre o conteúdo dos contratos entre instituições de crédito e clientes, quando tal se mostrar necessário para garantir a transparência das condições de prestação desses serviços
O portal pretende também facilitar tarefas como, por exemplo, a obtenção de informação sobre a existência de saldos de contas bancárias e de outras aplicações financeiras, que o Banco de Portugal reconhece ser "de elevada dificuldade" e por isso vai "proceder à difusão pelo sistema bancário de pedidos de localização".

A "missão" do Portal do Cliente Bancário, diz o Banco de Portugal, e informar o cliente bancário quanto este contrata produtos ou serviços junto das instituições de crédito e sociedades financeiras e o "principal objectivo" a promoção da "transparência e rigor" no funcionamento "dos mercados de retalho [o destinado aos clientes mais pequenos], dos mercados do crédito à habitação e consumo ao mercado da poupança, sem esquecer a prestação de serviços financeiros essenciais aos clientes e à economia em geral".

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