quarta-feira, 14 de maio de 2008

CPT exige desculpas de Sócrates!



Confederação de Prevenção de Tabagismo exige desculpas de Sócrates

O presidente da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo considerou que o primeiro-ministro José Sócrates deve um pedido de «desculpas públicas» por ter fumado no avião que o levou para a Venezuela.
Já o porta-voz da TAP entende que a lei só se aplica aos voos comerciais.
O presidente da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo considera que o primeiro-ministro deve um pedido de «desculpas públicas» por ter fumado a bordo do avião que o levou até à Venezuela, onde está a efectuar uma vista de três dias.
Ouvido pela TSF, Luís Ribeiro explicou que para além da violação da lei, José Sócrates deu uma «imagem lastimável ao país, diminuindo a sua credibilidade como político».«Sabemos que é difícil de deixar de fumar, mas existem formas, técnicas e mecanismos de compensação durante as viagens de aviões e noutras situações públicas em que não sendo necessário acender o cigarro é possível compensar a dependência da nicotina», adiantou.
Embora não querendo fazer grandes comentários a este caso, o porta-voz da Associação Portuguesa de Agentes de Viagens e Turismo (APAVT) também entende que a lei do fumo se deve aplicar a todos os voos.
«A única coisa que podemos dizer é que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a lei não permite que se fume a bordo de aviões, independentemente de serem voos regulares ou charters», afirmou Paulo Brehm.
A posição da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo e das agências de viagens encontra eco na posição defendida pelos constitucionalistas contactados pelo jornal Público defendem que a lei é clara ao não permitir o fumo a bordo de transportes aéreos.
Ao contrário, o porta-voz da TAP considerou que a proibição se aplica claramente aos voos comerciais, mas que quando se trata de um voo de Estado fretado que transporta o primeiro-ministro compete ao cliente e não à companhia decidir se se pode fumar.

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